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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
07/08/2013 |
Data da última atualização: |
16/08/2013 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
NEUBERT, E. O.; SOARES, A. S.; BEBER, J. A. |
Título: |
Relatório Estudo da Lagoa de Sombrio. |
Ano de publicação: |
1999 |
Fonte/Imprenta: |
Urussanga, SC: Epagri, 1999. |
Páginas: |
21 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O estudo atende a uma solicitação da Administração Municipal de Sombrio diante da necessidade de responder à Promotoria Pública e em caráter preliminar sobre a viabilidade ambiental da obra que pretende executar em conjunto com outras administrações na foz da Lagoa de Sombrio. O estudo apresenta dados coletados a campo e foi realizado considerando os questionamentos formulados e a urgência em responder preliminarmente sobre possíveis impactos de uma obra que deve ser provisória. O trabalho assume a Lagoa de Sombrio como um manancial de água doce que deve ser recuperado e preservado e salienta que a complexidade do problema exige estudos mais detalhados para a definição do projeto definitivo. Inicialmente, foram reunidas as fotos dos voos aerofotogramétricos realizados entre os anos de 1956 a 1958 e no de 1978 (ambas na escala de 1:25:000), juntamente com as cartas do IBGE (escala 1:50.000). De posse desse material, foi realizado por terra o reconhecimento do entorno da lagoa, objetivando definir pontos adequados para a instalação de réguas linimétricas e para o levantamento planialtimétrico das secções transversais. As observações de campo, checadas com as fotos aéreas e com as cartas do IBGE, permitiram definir a instalação de 04 réguas linimétricas e o posicionamento do levantamento de seis secções tranversais e uma longitudinal. Em cada ponta de um eixo longitudinal e de outro transversal foram instalados as 04 réguas linimétricas. O levantamento altimétrico das secções foi realizado utilizando-se equipamento GPS Garmin, modelo 12XL, para a localização do ponto de coleta das cotas e nível topográfico para a determinação destas. No primeiro dia, as oscilações da altura da lâmina d’água junto às réguas linimétricas foram registradas de 30 em 30 minutos. Após, estas leituras foram realizadas uma vez pela manhã e outra, à tarde. O levantamento dos perfis foram prolongados para além da linha da água, indo até o albardão que identifica o recuo mais recente da lagoa. No interior da lagoa , as profundidades da lâmina d’água foram obtidas através de uma mira utilizada para leituras em levantamentos topográficos, subdividida em centímetros e adaptada com uma base de área maior e de plástico para facilitar o reconhecimento do limite entre a água e a lama do fundo. Por sua vez, foi definido como “espessura da lama” a porção de fundo após ao nível inferior da lâmina d’água, até onde esta permitia a penetração de uma outra mira utilizada em levantamentos topográficos, pressionada para baixo e de cima de um barco. A diferença entre a leitura da régua enterrada até a camada resistente e a leitura da outra régua que media a profundidade da água forneceu a espessura da lama. Além da determinação das secções, foram tomados diversos outros pontos que somados aos anteriores totalizaram 230 pontos no interior da lagoa e em outros locais do albardão circundante. Todo o levantamento topográfico da lagoa foi amarrado à referências de nível (RNs) existentes ao longo da BR 101. As secções tranversais foram levantadas num período de seca, entre os dias 18 e 23 de novembro de 1999. Foram realizados registros fotográficos, reconhecimentos através de inspeções no interior e no entorno da lagoa e mantidos contatos com moradores do entorno e, entre esses, realizadas três entrevistas com aqueles que mostraram-se com maior conteúdo de conhecimento e com maior tempo de vivência no ambiente estudado. Posteriormente, foram produzidos os mapas e perfis das secções, com os dados e informações coletados sendo sistematizados e interpretados, para a consequente elaboração do documento final. O trabalho concluiu que: i) ocorreu um rebaixamento da cota da lâmina d’água da lagoa de aproximadamente 1,40 metros em relação ao nível mais frequente ocorrente há 30-40 anos atrás, com consequente redução de volumes acumulados e de área alagada; ii) a elevação do nível da lâmina irá eliminar algumas formas de vida estabelecidas mais recentemente, como o camarão rosa (devido a redução da salinidade das águas) e plantas adaptadas a solos mais aerados e que iniciaram estabelecimento devido a drenagem das margens; iii) se executada a obra provisória, a mesma deverá ter “vida curta”, não mais que o suficiente para a elaboração de estudos e projetos definitivos. A obra definitiva deverá prever o controle das vazões; iv) as atividades poluentes em áreas de domínio da lagoa, como o cultivo do arroz, necessitam ser sustadas com urgência; v) também atividades agrícolas ou não que produzam poluentes no âmbito da bacia de captação da lagoa devem ser reconvertidas ou sustadas, uma vez que a simples elevação da lâmina d’água apenas atenua mas não resolve o processo de comprometimento da lagoa; vi) os diques existentes no entorno da lagoa devem ser eliminados com urgência e, necessariamente, antes da possível elevação do nível da lâmina d’água; vii) as drenagens de encosta e perpendiculares devem der evitadas; viii) nesse primeiro momento é possível elevar a lâmina d’água da lagoa em 60 cm em relação a cota zero (altura detectada quando da realização dos trabalhos), sem riscos para populações humanas e com significativos benefícios para o processo de recuperação da qualidade deste ambiente. MenosO estudo atende a uma solicitação da Administração Municipal de Sombrio diante da necessidade de responder à Promotoria Pública e em caráter preliminar sobre a viabilidade ambiental da obra que pretende executar em conjunto com outras administrações na foz da Lagoa de Sombrio. O estudo apresenta dados coletados a campo e foi realizado considerando os questionamentos formulados e a urgência em responder preliminarmente sobre possíveis impactos de uma obra que deve ser provisória. O trabalho assume a Lagoa de Sombrio como um manancial de água doce que deve ser recuperado e preservado e salienta que a complexidade do problema exige estudos mais detalhados para a definição do projeto definitivo. Inicialmente, foram reunidas as fotos dos voos aerofotogramétricos realizados entre os anos de 1956 a 1958 e no de 1978 (ambas na escala de 1:25:000), juntamente com as cartas do IBGE (escala 1:50.000). De posse desse material, foi realizado por terra o reconhecimento do entorno da lagoa, objetivando definir pontos adequados para a instalação de réguas linimétricas e para o levantamento planialtimétrico das secções transversais. As observações de campo, checadas com as fotos aéreas e com as cartas do IBGE, permitiram definir a instalação de 04 réguas linimétricas e o posicionamento do levantamento de seis secções tranversais e uma longitudinal. Em cada ponta de um eixo longitudinal e de outro transversal foram instalados as 04 réguas linimétricas. O levantamento altimétrico das secções f... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Lagoa; Santa Catarina; Sombrio. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
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Inicialmente, foram reunidas as fotos dos voos aerofotogramétricos realizados entre os anos de 1956 a 1958 e no de 1978 (ambas na escala de 1:25:000), juntamente com as cartas do IBGE (escala 1:50.000). De posse desse material, foi realizado por terra o reconhecimento do entorno da lagoa, objetivando definir pontos adequados para a instalação de réguas linimétricas e para o levantamento planialtimétrico das secções transversais. As observações de campo, checadas com as fotos aéreas e com as cartas do IBGE, permitiram definir a instalação de 04 réguas linimétricas e o posicionamento do levantamento de seis secções tranversais e uma longitudinal. Em cada ponta de um eixo longitudinal e de outro transversal foram instalados as 04 réguas linimétricas. O levantamento altimétrico das secções foi realizado utilizando-se equipamento GPS Garmin, modelo 12XL, para a localização do ponto de coleta das cotas e nível topográfico para a determinação destas. No primeiro dia, as oscilações da altura da lâmina d’água junto às réguas linimétricas foram registradas de 30 em 30 minutos. Após, estas leituras foram realizadas uma vez pela manhã e outra, à tarde. O levantamento dos perfis foram prolongados para além da linha da água, indo até o albardão que identifica o recuo mais recente da lagoa. No interior da lagoa , as profundidades da lâmina d’água foram obtidas através de uma mira utilizada para leituras em levantamentos topográficos, subdividida em centímetros e adaptada com uma base de área maior e de plástico para facilitar o reconhecimento do limite entre a água e a lama do fundo. Por sua vez, foi definido como “espessura da lama” a porção de fundo após ao nível inferior da lâmina d’água, até onde esta permitia a penetração de uma outra mira utilizada em levantamentos topográficos, pressionada para baixo e de cima de um barco. A diferença entre a leitura da régua enterrada até a camada resistente e a leitura da outra régua que media a profundidade da água forneceu a espessura da lama. Além da determinação das secções, foram tomados diversos outros pontos que somados aos anteriores totalizaram 230 pontos no interior da lagoa e em outros locais do albardão circundante. Todo o levantamento topográfico da lagoa foi amarrado à referências de nível (RNs) existentes ao longo da BR 101. As secções tranversais foram levantadas num período de seca, entre os dias 18 e 23 de novembro de 1999. Foram realizados registros fotográficos, reconhecimentos através de inspeções no interior e no entorno da lagoa e mantidos contatos com moradores do entorno e, entre esses, realizadas três entrevistas com aqueles que mostraram-se com maior conteúdo de conhecimento e com maior tempo de vivência no ambiente estudado. Posteriormente, foram produzidos os mapas e perfis das secções, com os dados e informações coletados sendo sistematizados e interpretados, para a consequente elaboração do documento final. O trabalho concluiu que: i) ocorreu um rebaixamento da cota da lâmina d’água da lagoa de aproximadamente 1,40 metros em relação ao nível mais frequente ocorrente há 30-40 anos atrás, com consequente redução de volumes acumulados e de área alagada; ii) a elevação do nível da lâmina irá eliminar algumas formas de vida estabelecidas mais recentemente, como o camarão rosa (devido a redução da salinidade das águas) e plantas adaptadas a solos mais aerados e que iniciaram estabelecimento devido a drenagem das margens; iii) se executada a obra provisória, a mesma deverá ter “vida curta”, não mais que o suficiente para a elaboração de estudos e projetos definitivos. A obra definitiva deverá prever o controle das vazões; iv) as atividades poluentes em áreas de domínio da lagoa, como o cultivo do arroz, necessitam ser sustadas com urgência; v) também atividades agrícolas ou não que produzam poluentes no âmbito da bacia de captação da lagoa devem ser reconvertidas ou sustadas, uma vez que a simples elevação da lâmina d’água apenas atenua mas não resolve o processo de comprometimento da lagoa; vi) os diques existentes no entorno da lagoa devem ser eliminados com urgência e, necessariamente, antes da possível elevação do nível da lâmina d’água; vii) as drenagens de encosta e perpendiculares devem der evitadas; viii) nesse primeiro momento é possível elevar a lâmina d’água da lagoa em 60 cm em relação a cota zero (altura detectada quando da realização dos trabalhos), sem riscos para populações humanas e com significativos benefícios para o processo de recuperação da qualidade deste ambiente. 653 $aLagoa 653 $aSanta Catarina 653 $aSombrio 700 1 $aSOARES, A. S. 700 1 $aBEBER, J. A.
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
20/05/2011 |
Data da última atualização: |
24/04/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
BOHNEBERGER, A. L.; SÁ, M. A. C.; BOFF, P. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Preparados homeopáticos e diversidade genética no manejo de doenças da goiabeira-serrana. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Agropecuaria Catarinense, Florianopolis, v. 24, n. 1, p. 87-89, 2011. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Doenças foliares da goiabeira serrana causadas por microorganismos podem
provocar a desfolha da planta e comprometer a produção de frutos. O objetivo do
estudo foi avaliar o efeito de preparados homeopáticos e a reação de acessos de
goiabeira serrana no manejo das principais doenças foliares. O estudo foi conduzido
em pomar da Estação Experimental da Epagri/Lages durante o ciclo 2008/2009. O
delineamento foi inteiramente casualizado com cinco repetições. Os tratamentos
homeopáticos constaram de pulverizações em acessos de goiabeira, com os
seguintes preparados: Silicea terra 30CH; triturado do gorgulho Conotrachelus sp.
30CH; macerado do gorgulho Conotrachelus sp. 30CH; Carbo vegetabilis 30CH;
triturado da mosca-das-frutas 30CH e água destilada, como testemunha. Acessos de
diferentes procedências foram avaliados quanto a incidência de antracnose,
cercosporiose e fumagina. Não houve diferença significativa entre os preparados
homeopáticos quanto a incidência de antracnose, fumagina ou cercosporiose em
goiabeira serrana. Na avaliação de resistência, observaram-se dois agrupamentos
distintos, um deles com sete acessos de menor incidência concomitante às três
doenças e não correlacionada altitudes dos materiais de igual procedência.
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Palavras-Chave: |
Acca sellowiana; Antracnose; Cercosporiose; Homeopatia. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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